A vacina contra a covid-19 passa a fazer parte do PNI (Programa Nacional de Imunização), no Ministério da Saúde. Isso quer dizer que, a partir de 2024, a vacinação contra a doença causada pelo corona-vírus passará a ser anual para crianças e grupos prioritários. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (31/10).
Dessa forma, a imunização contra a covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação em 2024. Ela priorizará crianças que tenham 6 meses a 5 anos de idade. Também serão incluídos os grupos com maior risco de desenvolver as formas graves. Serão eles:
- Pessoas idosas
- Imunocomprometidos(as)
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores(as) da saúde
- Pessoas com comorbidades
- Indígenas, ribeirinhos(as) e quilombolas
- Pessoas que vivem em instituições de longa permanência e quem trabalhe nessas instituições
- Pessoas com deficiência permanente
- População em situação de privação de liberdade, maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários(as) do sistema de privação de liberdade
- População em situação de rua
Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão passou por avaliação da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da covid-19.
Nova campanha de imunização contra a covid-19
Para divulgar a iniciativa, a Ministério da Saúde vai lançar ainda uma nova campanha publicitária sobre a vacinação contra a covid-19. A previsão é que ela seja lançada ainda na primeira semana de novembro. Ela terá o objetivo de reiterar a importância da testagem, da vacinação e do tratamento contra a doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, a covid-19, atualmente, mata em torno de 42 pessoas por dia no Brasil. Ainda que se trate de um número modesto considerando momentos críticos da pandemia, ele ainda significa uma situação de risco.
Vacinação no Brasil
Atualmente, a vacinação contra a covid-19 está à disposição de toda a população. A vacina contra a doença que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil é acessível de graça, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Podem toma-la pessoas com mais de 6 meses de vida.
O Ministério orienta que maiores de 18 anos que já tomaram ao menos duas doses da vacina, devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente. Além disso, pessoas que ainda não completaram o ciclo vacinal devem fazê-lo. O mesmo vale para pessoas que estão com alguma dose de reforço em atraso.
A importância de atualizar sua situação vacinal se deve, sobretudo, ao risco de surgimento de novas variantes do vírus. Alguns estados vem observando aumento de casos relacionados a novas variantes. Portanto, é preciso ter atenção ao calendário de vacinas e manter a imunização em dia.
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