A Caixa Econômica Federal (CEF) deve anunciar no final de setembro um novo programa de microcrédito. A novidade é que ele será acessado pelo aplicativo Caixa Tem, o mesmo que serve para acessar programas como o Auxílio Emergencial e o Bolsa Família.
Esse programa será direcionado especificamente aos usuários do aplicativo da CEF. De acordo com o presidente do banco público, Pedro Guimarães, o objetivo é oferecer empréstimos aos brasileiros de baixa renda que não possuem acesso a bancos digitais.
Como funcionará o microcrédito do Caixa Tem?
Pelo que já foi divulgado, o microcrédito ofertado via Caixa Tem terá valores entre R$ 500 e R$ 3 mil. Além disso, o pagamento dele poderá ser feito entre 18 e 24 meses. Como a função está direcionada a usuários do aplicativo e de banco digital, será possível acessar o microcrédito e contratá-lo totalmente via dispositivo móvel.
A opção já estará pré-aprovada no Caixa Tem dos usuários. Ao acessá-lo, os usuários já saberão exatamente o valor a contratar e as parcelas a pagar, além dos prazos.
Há expectativa de que o programa de microcrédito atenda algo em torno de 30 milhões de pessoas.
“A maioria das pessoas não consegue fazer o cálculo de juros compostos. O importante é quanto eu vou pagar por mês e se isso cabe no orçamento. Então, esse programa nós já vamos lançar quando for realizar o Bolsa Família”, destacou Guimarães sobre a facilidade de obter crédito na nova função.
Quando começa?
Como foi dito acima, o lançamento deve ocorrer até o final do de setembro. Assim, deverá também ser divulgado um maior detalhamento sobre o programa.
Caso seja mesmo lançado em setembro, será possível obter o microcrédito via Caixa Tem a partir de novembro desse ano. Assim sendo, esse microcrédito deverá estar disponível aos usuários do aplicativo após os pagamentos do auxílio emergencial de outubro.
Cabe lembrar que em outubro haverá o pagamento da sétima e última parcela do auxílio emergencial 2021.
“A gente vai conjugar o final do auxílio emergencial com o começo do programa de microcrédito para 30 milhões de pessoas. Nós vamos conjugar com dois grupos: o grupo que vai receber o Bolsa Família, este grupo não tem condição de pagar, então é uma transferência de renda, e o grupo com condição de pagar”, informou Guimarães.
Elisangela Monteiro – Professora – Entusiasta da Blogosfera!!