Quem São Os Candidatos a Presidente Para 2022?

No ano de 2022, o Brasil terá mais um processo eleitoral. Será o 9º desde a redemocratização do país, que ocorreu depois de 21 anos de uma ditadura militar. Na próxima eleição, brasileiros escolherão governador, deputados estaduais e federais, além de um senador e, claro, o próximo presidente da república.

A pouco menos de um ano das eleições de 2022, algumas figuras já manifestam suas pré-candidaturas. Alguns nomes podem surgir até o prazo final de apresentação das candidaturas. Contudo, de momento, é possível avaliarmos algumas que estão mais adiantadas em relação ao próximo pleito.

Nesses casos, trata-se de candidaturas mais sólidas, com campanhas já em curso. É importante termos em vista que o próximo presidente terá consideráveis desafios pela frente. Especialistas mostram que será necessário ainda mais programas sociais no pós-pandemia, por exemplo. Um estudo publicado em março pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) mostra um grande aumento da pobreza com a pandemia.

Essa pobreza se potencializou com a inflação, maior desde a implementação do Plano Real, que controlou a hiperinflação. Junta-se a isso o crescente desemprego e subemprego, que hoje assolam a maioria da população. Aqui, vamos falar dos principais nomes até agora e o que esperar deles diante de tais questões.

 

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Jair Bolsonaro tenta reeleição

O atual presidente Jair Bolsonaro tenta sua reeleição no próximo pleito. Sem partido atualmente, deverá se filiar ao Partido Liberal (PL), sigla que faz parte do chamado “centrão”. Esse grupo de partidos historicamente é formado por legendas que negociam cargos e verbas com todos os governos em troca de maioria na Câmara dos Deputados. Sua coesão é mais fisiológica que ideológica, no caso.

E isso, com efeito, tem se tornado um problema ao eleitorado de Bolsonaro. Isso porque em 2018, o candidato de extrema direita se elegeu com forte pauta conservadora. Dentre elas, estava a ruptura com o que chamava de “velha política” e com o próprio “centrão”.

Em termos de economia, Bolsonaro aplicou uma forte agenda de austeridade, guiada pelo ministro ultraliberal Paulo Guedes. Mesmo com essa agenda, que encerrou, por exemplo, o Bolsa Família e foi marcada por problemáticas privatizações, o governo Bolsonaro querendo implantar o Auxílio Brasil por um ano (encarado por muitos como uma forma Eleitoreira) e depois em votação para ser permanente,  e o auxílio emergencial durante a pandemia.

Atualmente, Bolsonaro permanece sólido em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Lula tenta seu retorno à presidência

Líder nas pesquisas com folga, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganharia a eleição no primeiro turno, segundo algumas pesquisas. Ainda que falte muito para as eleições, é presumível que permaneça um nome forte até lá. Presidente da república de 2003 a 2010, pode se tornar o presidente que ficou mais tempo no cargo por meio de voto direto.

Seus governos foram marcados por forte crescimento econômico e erradicação da fome estrutural no Brasil. Além disso, houve investimento em diversas áreas, como obras públicas e universidades. Porém, isso ocorreu ao preço de alianças com partidos do centrão e da direita, e o desgaste delas culminou no impeachment de sua sucessora, encarado como o Golpe 2016 de Dilma Rousseff.

Boa parte do eleitorado deposita em Lula a esperança de uma agenda mais favorável à população pobre e menos suscetível ao humor do mercado financeiro. Contudo, cabe avaliar a viabilidade de políticas nesse sentido com relação às alianças a serem estabelecidas.

Moro e Ciro: possíveis alternativas

Além de Lula e Bolsonaro, parte do eleitorado busca o que chamam de “terceira via”. Trata-se de candidatos que apresentam alternativas diferentes das colocadas pelos dois principais candidatos. Os principais nomes são Ciro Gomes e Sérgio Moro.

Atualmente figura-chave do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Ciro Gomes tem sólidas propostas para um governo. Trata-se de retomar o que seria um novo desenvolvimentismo no Brasil. A ideia desse tipo de política é redirecionar o próprio estado brasileiro para um processo econômico visando sair da atual condição de dependência.

Contudo, há dúvidas sobre a viabilidade de se implementar tais planos. São necessários, por exemplo, muitos investimentos, além de medidas que vão durar muito além de um só governo.

Já Sergio Moro se filiou ao Podemos, que antes era o Partido Trabalhista Nacional (PTN), sigla de direita ligada ao centrão. Moro se destacou como juiz da operação Lava Jato, notabilizando-se pelo forte teor anticorrupção. Porém, em junho de 2019, o portal The Intercept revelou, com base em conversas privadas entre operadores da Lava Jato, que ela agia com muitos procedimentos ilegais. Isso levou a boa parte das suas ações serem anuladas, entre elas a que levou Lula a quase dois anos de prisão.

Moro foi ministro da justiça de Bolsonaro, e defende uma agenda similar à dele.

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