O Brasil atingiu nova marca negativa na economia, sob o governo Bolsonaro. Isso porque o endividamento das famílias é o maior dos últimos 12 anos. Este é um dos resultados do mais recente levantamento sobre o tema. Ele foi feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgado na última sexta-feira, 14.
A análise completa do estudo pode ser lida aqui.
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Em setembro, o total de lares brasileiros com dívidas a vencer chegou a 79,3%. Isso representa um aumento de 5,3% comparado com setembro de 2021. Trata-se também terceiro aumento consecutivo em 2022. Há dez anos, ainda sob o primeiro governo Dilma Rousseff, o percentual de famílias endividadas era de 58,9%.
O resultado é ainda pior se levarmos em consideração as famílias cuja renda é de até 10 salários mínimos. Ou seja, considerando a maior parte da população brasileira. Na série histórica da Peic, que começa em 2010, é a primeira vez que a taxa acima dos 80%.
Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, o endividamento se manteve estável. Nesse caso. as dívidas afetam 75,9% das famílias. Esse levantamento é feito mês a mês. Em agosto de 2022, o recorde histórico já havia sido batido.
O número de pessoas que não podem pagar contas e/ou dívidas vencidas também cresceu. Assim sendo, esse problema hoje atinge 10,8% das famílias. O dado bate com os do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil, realizado pelo Serasa Experian em julho de 2022. Segundo ele, cerca de 67,6 milhões de pessoas estão com o nome negativado no país.
Cartão de crédito é o principal vilão
O principal vilão das dívidas das famílias brasileiras segue sendo o cartão de crédito. Isso porque essa modalidade oferece juros altos mas, mesmo assim, é bastante utilizada para compras diversas pelas famílias. As dívidas por cartão de crédito atingem 85,6% do total de famílias endividadas.
Em segundo, aparecem as dívidas nos carnês de loja, outra forma de compra com juros altos. Essas dívidas representam 19,4% e aumentaram 0,6% no ano. Depois desses itens, os outros principais vilões do endividamento das famílias são:
- Financiamento de carro (10,2%)
- Crédito pessoal (9,5%)
- Financiamento de casa (7,5%)
Queda na renda
Juntamente com as taxas de juros altas, a inflação e o estrangulamento do poder de compra do salário mínimo contribuem para o endividamento. Não existe aumento do salário mínimo acima da inflação desde o governo Michel Temer, por exemplo.
Existem iniciativas, porém, que podem contribuir para a redução do endividamento. Por exemplo, a Caixa Econômica Federal lançou um programa no qual dívidas podem ser renegociadas, havendo redução de até 90%.
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