Na estreia da live “Conversa com o Presidente”, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o governo precisa fazer também um programa do Minha Casa, Minha Vida para a classe média brasileira. Segundo Lula, “quem ganha R$ 12 mil também quer ter uma casa”. A fala foi dada em entrevista comandada por Marcos Uchôa, jornalista da TV Brasil, na mencionada live. Ela aconteceu nesta terça-feira (03/06).
“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer um Minha casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil, esse cara também quer ter uma casa. E esse cara quer ter uma casa melhor. Então nós vamos ter que ter capacidade de ter uma quantidade enorme de casa para essa gente. Então, nós vamos precisar de todos os seguimentos da sociedade que se sintam contempladas pelo governo,” declarou Lula.
Circulação de dinheiro na economia
Além da importância de tal medida para melhoria habitacional da população de classe média, a ideia tem outro objetivo. Trata-se, no caso, de aumentar a circulação de dinheiro na economia.
A fala aconteceu exatamente no mesmo dia em que a MP (Medida Provisória) que recria o Minha Casa, Minha Vida, foi aprovado. A MP 1.162/2023 foi aprovada pelo senado e agora segue para sanção presidencial. Depois disso acontecer, o programa voltará a vigorar em todo o país.
O programa vai atender as famílias cuja renda mensal seja de até R$ 8 mil mensais, em áreas urbanas. Ela cobra famílias cuja renda é de até R$ 96 mil no ano, na zona rural.
Outras mudanças
Segundo a MP aprova, existe previsão de aplicar, no mínimo, 5% dos recursos do programa para a retomada de obras paradas. O mesmo quanto a reforma ou requalificação de imóveis inutilizados. Além disso, haverá recursos destinados à construção de habitações em cidades de até 50 mil habitantes.
Outra mudança aprovada é o desconto de 50% na conta de energia de quem for inscrito no CadÚnico. Hoje existem outras faixas variáveis de desconto, na Tarifa Social de Energia Elétrica, da qual já falamos várias vezes neste site.
Outra mudança relevante com a aprovação da MP é o fim da exclusividade da Caixa Econômica Federal como operadora do Minha Casa, Minha Vida. Agora, bancos privados, digitais e cooperativas de crédito poderão operar no programa. Para tanto, essas instituições financeiras devem prestar informações sobre as transferências ao Ministério das Cidades, constando identificação do destinatário do crédito.
Sobre Este Programa Que Mudou O Brasil
O Programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo governo do Lula, é uma iniciativa que tem como objetivo proporcionar moradia digna para famílias de baixa renda em todo o país. Com a intenção de combater o déficit habitacional e promover o acesso à moradia, o programa oferece subsídios para a aquisição da casa própria, além de facilitar o financiamento imobiliário.
Uma das principais características do Minha Casa Minha Vida é a divisão em diferentes faixas ou intervalos de renda familiar, que determinam as condições de elegibilidade e os benefícios oferecidos. Recentemente, o programa passou por uma atualização e foram estabelecidas novas faixas de renda, ampliando ainda mais o alcance e os benefícios para as famílias brasileiras.
Os intervalos de renda do Minha Casa Minha Vida é um critério fundamental para a participação no programa. Ela determina o valor máximo do subsídio e o limite de renda familiar para a obtenção do financiamento. Até então, as faixas/intervalos de renda eram divididas em Faixa 1, Faixa 1,5, Faixa 2 e Faixa 3:
– O intervalo 1 do Minha Casa Minha Vida é destinada a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Nesse intervalo, o subsídio pode chegar a até 90% do valor do imóvel, facilitando a aquisição da casa própria. Além disso, o financiamento é realizado em condições especiais, com juros reduzidos e prazo de pagamento de até 120 meses.
– O intervalo 1,5 é voltada para famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil. Nessa faixa, o subsídio pode chegar a até 47,5% do valor do imóvel, tornando o financiamento mais acessível. Os juros também são reduzidos e o prazo de pagamento pode chegar a até 30 anos.
– Já, o intervalo 2 é destinada a famílias com renda mensal de até R$ 4 mil. Nessa faixa, o subsídio pode chegar a até 29% do valor do imóvel. O financiamento é realizado por meio de agentes financeiros, como a Caixa Econômica Federal, e as taxas de juros são mais baixas do que as praticadas no mercado.
- Por fim, o intervalo 3 é voltada para famílias com renda mensal de até R$ 7 mil. Nessa faixa, o programa oferece condições especiais para o financiamento imobiliário, como taxas de juros reduzidas e prazo de pagamento de até 30 anos. No entanto, não há subsídios para a compra do imóvel.
Com as novas faixas de renda estabelecidas, o Programa Minha Casa Minha Vida amplia ainda mais o seu alcance, beneficiando famílias com diferentes níveis de renda. Essa atualização visa atender às demandas da população e garantir que mais brasileiros tenham acesso à moradia digna.
Além das faixas de renda, o programa também possui critérios de seleção que levam em consideração a situação familiar, o tempo de espera e a localização do imóvel. Dessa forma, o Minha Casa Minha Vida busca garantir que as famílias mais necessitadas sejam contempladas e que as moradias sejam distribuídas de forma justa e equilibrada.
O Programa Minha Casa Minha Vida tem se mostrado uma importante política pública de habitação, contribuindo para a redução do déficit habitacional e para a melhoria das condições de vida das famílias brasileiras. Com as novas faixas de renda, mais pessoas terão a oportunidade de realizar o sonho da casa própria, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento do país.
Informações da Agência Brasil.
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