LCI e LCA: Qual Melhor Tipo De Investimento?

Quem está começando a investir, de maneira geral, procura opções de menor risco. Nesse sentido, há dois ativos muito populares, que são o LCI e o LCA. Mas em que consistem eles? Qual o melhor? Qual deles seria mais viável em se tratando de investimentos de quem tem menos experiência nesse ramo? São muitas questões importantes, e vamos respondê-las aqui.

Inicialmente, explicamos o que é o LCI e o que é o LCA. Depois disso, explicaremos mais alguns detalhes sobre ambos a fim de respondermos, ao final, qual é a melhor opção de investimentos.

O que são Letras de Câmbio — LC?

Antes de irmos diretamente para as LCI e LCA, devemos começar pelo básico: as LC, ou Letras de Câmbio. A LC é uma forma de captação de recursos utilizada por empresas de crédito. Quando alguém compra uma LC, o investidor ou investidora empresta dinheiro para a companhia emissora.

A empresa, por sua vez, paga o empréstimo com uma taxa de rentabilidade no vencimento do título. O rendimento varia conforme o prazo desse resgate e outras variáveis. É possível fixar um prazo de resgate do valor que pode ser de poucos meses a alguns anos.

LCI ou Letras de Câmbio Imobiliário

A LCI, ou Letra de Crédito Imobiliário, o recurso investido vai para o setor imobiliário. As LCI  são títulos de renda fixa em que a investidora ou investidor empresta dinheiro em troca de juros. Há três tipos de LCI, para as quais existem opções pós, prefixadas e híbridas.

LCA ou Letras de Crédito Agropecuário

Já a LCA, ou Letra de Crédito Agropecuário, é um título de renda fixa emitido que serve para financiar projetos do agronegócio. Ou seja, o dinheiro investido na compra desses títulos pode ser usado para ajudar produtores rurais. Por exemplo, na compra de equipamentos, matéria-prima ou outros. Assim como na LCI, quem investe em uma LCA empresta dinheiro em troca de juros. Aqui também os títulos podem ser pós, prefixados ou híbridos.

Títulos pós-fixados, pré-fixados ou híbridos

LCI e LCA apresentam opções pós e pré-fixadas, ou ainda híbridas. Explicamos aqui uma por uma:

Letras pré-fixadas

Nesse caso, quem investe em LCI ou LCA recebe uma taxa de juros definida já no momento da aplicação. Ela pode ser de 5% ou 7% ao ano, por exemplo. Dessa maneira, é possível calcular exatamente a remuneração que irá obter até o vencimento do papel. Como dissemos acima, esse prazo pode ser de poucos meses a alguns anos, dependendo do título.

Letras pós-fixadas

Aqui, quem investe em LCI ou LCA define de antemão u indicador que servirá de referência para a remuneração. O mais comum é que seja a taxa do CDI, que principal referência de rentabilidade da renda fixa. O retorno da aplicação seguirá a dinâmica das variações do indicador decidido. Se ele subir ou cair ao longo do tempo, a remuneração vai ser maior ou menor.

Normalmente, o retorno de uma letra pós-fixada é apresentado como um percentual do indicador de referência.

Letras híbridas

Nesse caso, as LCI e LCA terão a remuneração com uma parcela prefixada e outra pós-fixada. Nesse caso, além de algum índice pré-fixado, é somado alguma variável como o índice de inflação.

LCI e LCA: qual a melhor opção de investimentos?

A princípio, não há diferença substantiva entre LCI e LCA a ponto de se dizer que um seja melhor que o outro. O que importa aqui é saber os objetivos do investimento e detalhes como qual empresa emite a letra.

Um detalhe importante é que o retorno aumenta na medida em que o prazo cresce. Por sua vez, prazos menores geram lucros também mais reduzidos. É preciso ter em vista, por isso, que não se trata de um tipo de investimento adequado para quem precisa resgatar o valor a qualquer momento.

As opções pré e pós-fixadas ou a híbrida devem ser consideradas conforme objetivos e perfil de investimento, mais ou menos conservador.

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