CadÚnico Ganhou +10 Milhões De Pessoas Na Miséria Desde 2019

Desde que começou o governo Bolsonaro até setembro de 2022, o CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal) mostram um crescimento na ordem de 10 milhões de pessoas dentre àquelas que vivem na miséria.

Agora, são quase 50 milhões de pessoas no Brasil que vivem com renda de até R$105,00. Com efeito, isso representa em torno de 22% da população brasileira vivendo em miséria. Em dezembro de 2018, antes de Jair Bolsonaro assumir o governo, esse número chegava a cerca de 37,7 milhões de pessoas.

Ou seja, houve um aumento de 28% do número de pessoas sob extrema pobreza no governo Bolsonaro. O número é o maior desde que esse índice passou a ser medido no Brasil.

A razão para um crescimento de pessoas em situação de miséria, ao contrário do que governistas defendem, não pode ser atribuída somente à pandemia. Antes do mundo ser assolado pela Covid-19, no ano de 2019 e no início de 2020, o número de pessoas em extrema pobreza crescia.

Veja o vídeo sobre este assunto no Canal do Programas Sociais BR:

A crise sanitária, no caso, só vez o número que já vinha crescendo acelerar seu crescimento. O ponto mais crítico da pandemia passou. Mesmo assim, o número de pessoas na extrema pobreza continuou crescendo intensamente. Em março de 2022, 47 milhões de pessoas estavam em extrema pobreza. Em agosto, já havia 1,3 milhão a mais.

Os dados oficiais citados acima estão disponibilizados pelo Ministério da Cidadania. Podem ser lidos aqui.

Inflação, desemprego e desvalorização do salário

O aumento do número de pessoas na linha da extrema pobreza se deve a muitos fatores. Um que podemos apontar é a desvalorização do salário. Sob governos Lula e Dilma (2003 a 2016) e Temer (2016 a 2018), o Brasil adotava uma política de valorização do salário mínimo. Dentro dela, cumpria-se a determinação constitucional de reajuste de acordo com a inflação, acrescido da porcentagem de crescimento da economia.

Por exemplo, se a inflação do ano anterior era 7% e o PIB crescia 3%, o reajuste do mínimo seria de 10%.

Isso foi abandonado no governo Bolsonaro. Assim, o salário mínimo não tem aumento real (acima da inflação) desde 2019.

A inflação do período também corroeu o poder de compra do salário. Durante o governo Bolsonaro, a inflação atingiu patamares que não alcançava desde 1995. Alimentos e combustíveis, como gasolina e gás de cozinha, foram grandes vilões. Mesmo auxílios do governo não conseguem cobrir a cesta básica na maior parte do Brasil.

Junta-se a isso os números do desemprego. Apesar do recuo nos números oficiais nos últimos meses, a precarização do trabalho desde a reforma de 2017 diminuiu trabalho e renda.

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